quarta-feira, 13 de junho de 2012
Há 20 anos...
quarta-feira, 6 de junho de 2012
sexta-feira, 11 de maio de 2012
Greve dos servidores... mobilização
segunda-feira, 26 de março de 2012
Brasil de Luto: Morte do Professor Aziz
Professor Aziz Ab'Saber...
Ter assistido uma aula demonstrativa do professor Aziz sobre sua concepção de Domínios Morfoclimáticos, além de outros temas desenvolvidos por ele durante a palestra significou muito para mim enquanto estudante de graduação em Geografia. Foi um verdadeiro privilégio! Ocorreu em 2006 na Unesp de Rio Claro, durante cerimônia de outorga de título de Professor Honoris Causa pela citada Instituição. Também esteve presente na cerimônia o senador Eduardo Suplicy, além de autoridades locais.
A cerimônia ocorreu durante o workshop sobre a obra de Ab’Saber, organizado de 23 a 27 de outubro pelo programa de Pós-Graduação em Geografia do IGCE. Na época com 82 anos, dos quais 50 dedicados à pesquisa.
Ab’Saber foi professor emérito da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo.
No dia 16 de Março o Brasil se despediu do Professor Aziz... luto na Geografia...
Biografia de Azziz Ab' Saber: http://pt.wikipedia.org/wiki/Aziz_Ab'Saber
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
Jornal DBN - Parte 1
Vídeo produzido com os alunos do 9º Ano do ensino fundamental da EMEF "Dulce Bento Nascimento".
Buscou-se uma reflexão ampla sobre a problemática do lixo a partir de alguns questionamentos:
"O que vem a ser lixo?"
"Como a produção de resíduos (ou simplesmente: lixo!) é tratada na escala local?"
"E, na escla global?" (considerando os diferentes contextos sócio-econômicos)
"Como funciona uma Cooperativa de separação de materiais?"
E, principalmente, "como poderíamos mostrar nossas idéias a partir de um vídeo?"
Foi um trabalho que demandou esforço além do habitual: selecionar material na internet (vídeos, audios, imagens), fazer os cortes necessários do material, produzir roteiro, selecionar alunos que iriam participar das filmagens, filmar, re-filmar, editar as filmagens, enfim...
Mas, confesso que gostei do resultado! Foi uma experiência muito bacana! Parabéns aos alunos pelo envolvimento!
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
Aula de Lingua Portuguesa: Conjugação de verbo
Verbo: "Geografar" Gerúndio: geografando | |||||
Particípio passado: geografado | |||||
Indicativo | |||||
Presente | Pretérito perfeito | Pretérito imperfeito | |||
eu | geografo | eu | geografei | eu | geografava |
tu | geografas | tu | geografaste | tu | geografavas |
ele/ela | geografa | ele/ela | geografou | ele/ela | geografava |
nós | geografamos | nós | geografamos | nós | geografávamos |
vós | geografais | vós | geografastes | vós | geografáveis |
eles/elas | geografam | eles/elas | geografaram | eles/elas | geografavam |
Pret. mais-que-perfeito | Futuro / | Condicional / | |||
Futuro do presente | Futuro do pretérito | ||||
eu | geografara | eu | geografarei | eu | geografaria |
tu | geografaras | tu | geografarás | tu | geografarias |
ele/ela | geografara | ele/ela | geografará | ele/ela | geografaria |
nós | geografáramos | nós | geografaremos | nós | geografaríamos |
vós | geografáreis | vós | geografareis | vós | geografaríeis |
eles/elas | geografaram | eles/elas | geografarão | eles/elas | geografariam |
Conjuntivo Subjuntivo (Br) | |||||
Presente | Pretérito imperfeito | Futuro | |||
que eu | geografe | se eu | geografasse | quando eu | geografar |
que tu | geografes | se tu | geografasses | quando tu | geografares |
que ele/ela | geografe | se ele/ela | geografasse | quando ele/ela | geografar |
que nós | geografemos | se nós | geografássemos | quando nós | geografarmos |
que vós | geografeis | se vós | geografásseis | quando vós | geografardes |
que eles/elas | geografem | se eles/elas | geografassem | quando eles/elas | geografarem |
Imperativo | |||||
afirmativo | negativo | Infinitivo pessoal | |||
– | – | para geografar eu | |||
geografa tu | não geografes tu | para geografares tu | |||
geografe você | não geografe você | para geografar ele/ela | |||
geografemos nós | não geografemos nós | para geografarmos nós | |||
geografai vós | não geografeis vós | para geografardes vós | |||
geografem vocês | não geografem vocês | para geografarem eles/elas |
A Geografia e o ensino de Geografia
Hoje me permiti vagar com mais profundidade pelos caminhos que a busca do Google me indicou... o ano escolar está recomeçando e estou em fase de preparação de material para recepcionar os alunos que estarão comigo pensando sobre o Espaço Geográfico, ou como sugerido pelo educador paraense Edir Augusto Dias (Autor do texto abaixo), os alunos que irão comigo "geografar" neste ano que se segue. Já há algum tempo tenho me ocupado em pensar sobre os rumos do meu trabalho e quais os sentidos que este representa para os alunos e, principalmente, para mim mesmo. Entendo que a disciplina de Geografia deveria instrumentalizar, ou pelo menos contribuir significativamente para a instrumentalização do educando para que ele possa compreender melhor a realidade que o cerca e, diante dessa compreensão mais apurada, que ele possa fazer uma leitura de mundo mais comprometida com um deselvolvimento sócio-espacial de maior qualidade. Mas, nem sempre conseguimos deixar claro essa mensagem (que é ao mesmo tempo simples e complexa) diante dos infindáveis conteúdos tratados pelos livros didáticos e manuais de ensino de geografia, conteúdos estes exigidos em vestibulares e outros exames que atestam se o estudante sabe ou não sabe geografia. Como se a Geografia, enquanto ciência humana, não tivesse passado por um longo caminho de desenvolvimento do pensamento geográfico... pensando em Yves Lacoste: Serviria a Geografia em segundo lugar para fazer a paz?
Os livros didátios e os professoras e professoras de geografia começam, geralmente, explicando para seus alunos e alunas o que é geografia e o que a geografia estuda. Estas duas questões se confundem, pois a geografia se define por aquilo que estuda. Alguns ainda recorrem àquela velha etimologia da palavra: Geo (Terra) + grafia (estudo). A geografia significa etimologicamente o estudo da Terra.
O geógrafo Carlos Walter Porto-Golçalves propõe uma outra etmologia, recorrendo ao sifgnificado originário do segundo termo que compõe a palavra geografia: graphia, do grego, significa escrita. Portanto, nesse sentido, geografia passa a ser a escrita da terra, as marcas, os traços que os homens e mulheres criam na terra como uma escrita. Geografia deixa de ser um substantitivo e passa a ser um verbo. O que fazemos é geografar a terra. Este sentido está em consonância com o fato de reconhecermos que fazemos a História assim como e ao mesmo tempo em que fazemos nossa Geografia.
Podemos aceitar esse importante deslocamento de sentido etimológico e propor também que se recorra ao sentido original do termo geo, ou seja, a palavra grega para terra. Geo, que significa Terra, é, em verdade, uma forma latina (masculino) da palavra grega Gaia. Na Grécia gaia era uma deusa relacionada à terra, mas também significava alegria. Este sentido de alegria é resgatado por Nietzsche em seu livro a Gaia Ciência. O que esse significado traria de novo para a palavra geografia? Gaia-graphia, a nossa geografia, seria a escrita alegre da terra, ou um saber, uma ciência alegre da terra. Quando os homens escrevem a terra, geografam-na, tornam o espaço significativo. Só é espaço geográfico o espaço que tem significado para os homens, ou seja, é significativamente apropriado. Assim, grafar a terra é tornar o espaço expressivo e significativo para nosssa existência, e ao mesmo tempo é produzir um saber, uma ciência alegre sobre essa terra escrita por nossas ações. A geografia é uma gaia ciência, compreendida agora como um verbo.
Fonte e créditos: http://geovivencias.blogspot.com/2009/02/geografia-por-uma-outra-etimologia.html
GEOGRAFIA - POR UMA OUTRA ETMOLOGIA
O geógrafo Carlos Walter Porto-Golçalves propõe uma outra etmologia, recorrendo ao sifgnificado originário do segundo termo que compõe a palavra geografia: graphia, do grego, significa escrita. Portanto, nesse sentido, geografia passa a ser a escrita da terra, as marcas, os traços que os homens e mulheres criam na terra como uma escrita. Geografia deixa de ser um substantitivo e passa a ser um verbo. O que fazemos é geografar a terra. Este sentido está em consonância com o fato de reconhecermos que fazemos a História assim como e ao mesmo tempo em que fazemos nossa Geografia.
Podemos aceitar esse importante deslocamento de sentido etimológico e propor também que se recorra ao sentido original do termo geo, ou seja, a palavra grega para terra. Geo, que significa Terra, é, em verdade, uma forma latina (masculino) da palavra grega Gaia. Na Grécia gaia era uma deusa relacionada à terra, mas também significava alegria. Este sentido de alegria é resgatado por Nietzsche em seu livro a Gaia Ciência. O que esse significado traria de novo para a palavra geografia? Gaia-graphia, a nossa geografia, seria a escrita alegre da terra, ou um saber, uma ciência alegre da terra. Quando os homens escrevem a terra, geografam-na, tornam o espaço significativo. Só é espaço geográfico o espaço que tem significado para os homens, ou seja, é significativamente apropriado. Assim, grafar a terra é tornar o espaço expressivo e significativo para nosssa existência, e ao mesmo tempo é produzir um saber, uma ciência alegre sobre essa terra escrita por nossas ações. A geografia é uma gaia ciência, compreendida agora como um verbo.
Fonte e créditos: http://geovivencias.blogspot.com/2009/02/geografia-por-uma-outra-etimologia.html
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